Especialistas afirmam que as vacinas produzidas no Brasil são confiáveis, sendo o único caminho para a imunidade coletiva
A pandemia do novo coronavírus causou instabilidade e mudanças drásticas no comportamento de toda a população. Com o passar do tempo, as medidas de proteção contra a Covid-19 foram aperfeiçoadas para reduzir a disseminação do vírus, mas além do fortalecimento da vigilância epidemiológica é fundamental que consigamos altas coberturas vacinais e assim, conseguiremos garantir que a vida volte ao normal. No Brasil, é possível contar com a produção de três vacinas: CoronaVac, Oxford-AstraZeneca e Pfizer.
Rumores sobre possíveis efeitos colaterais da vacina Oxford-AstraZeneca, como casos de coágulos associados à aplicação da imunização, começaram a surgir na Europa, afetando a sua credibilidade. Isso colocou em dúvida a eficácia da vacina e levou uma parte da população a rejeitar a ideia de ser vacinada com ela.
No entanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou por meio de um comunicado no seu site oficial que a vacina é segura e que os efeitos adversos estão sob investigação. Além de poder contar com cientistas que estudam formas de anular tais efeitos, a OMS avalia, ainda, que os benefícios da vacina superam as possíveis complicações causadas.
A Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), produtora da vacina AstraZeneca no Brasil, também confirma em seu site oficial a eficácia da vacina e afirma que tanto a AstraZeneca quanto a Pfizer reduzem o risco de internações graves da doença. Segundo a instituição, as imunizações são a única forma de barrar a circulação do vírus e reduzir o número de mortes pela Covid-19.
Além dessas duas vacinas, o Butantan também segue com a produção da CoronaVac, que tem sua eficiência comprovada em diversos estudos e para várias faixas etárias, reduzindo as internações e óbitos em todos os casos.
Portanto, todas as vacinas disponíveis no Brasil oferecem eficácia comprovada, sendo a forma mais eficaz de voltar à normalidade. Negar-se a tomar a vacina afeta a imunização de toda a população e coloca em risco a vida das pessoas que ainda não foram imunizadas. A única ressalva é para quem teve reação anafilática à primeira dose, hipersensibilidade a algum dos componentes das vacinas ou gestantes para a vacina da AstraZeneca.
A Coordenação de Atenção em Saúde (CoAVS) pertence à Diretoria de Atenção à Saúde da Comunidade Universitária (DASU) e integra, assim, o Decanato de Assuntos Comunitários (DAC) da Universidade de Brasília (UnB). O objetivo da unidade é promover ações de vigilância, coordenação e inteligência para riscos à saúde de forma oportuna nos diferentes campi da universidade.
“Vaccine-Induced Covid-19 Mimicry” Syndrome:
Splice reactions within the SARS-CoV-2 Spike open reading frame result in Spike protein variants that may cause thromboembolic events in patients immunized with vector-based vaccines. Disponível em: <https://www.researchsquare.com/article/rs-558954/v1> Acesso em 26/05/2021
CoronaVac protege contra sintomas, internações e óbitos em todas as faixas etárias, afirma Dimas Covas. Disponível em <https://butantan.gov.br/noticias/coronavac-protege-contra-sintomas-internacoes-e-obitos-em-todas-as-faixas-etarias-afirma-dimas-covas> Acesso em 31/05/2021