Imprimir

Momento é de cautela e atenção para medidas de biossegurança

 

Da Equipe de Comunicação da Sala de Situação em Saúde | 10/02/2021

Epidemiologistas destacam que o início da vacinação não é passe livre e nem motivo para relaxamento das medidas de prevenção. Imagem: Divulgação

 

Devido ao alto nível de infecções pelo novo coronavírus, as festas carnavalescas de 2021 foram canceladas em várias capitais do país, como Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro. Considerando as aglomerações que ocorreram nas festividades do fim de ano (o que gerou considerável aumento no número de casos de covid-19), os especialistas estão preocupados com o carnaval. Epidemiologistas da Sala de Situação da Universidade de Brasília (SDS/FS) alertam os brasileiros a respeitar as medidas de biossegurança.

 

De acordo com o epidemiologista e vice-coordenador da SDS/UnB, Mauro Sanchez, com a proximidade do carnaval, é importante lembrar que o início da vacinação não é passe livre e nem motivo para o relaxamento das medidas de prevenção. Segundo ele, os grupos vacinados, até agora, são os mais vulneráveis e prioritários, para que o serviço de saúde consiga atender as pessoas que precisam. Isto inclui proteger a força de trabalho que está na linha de frente da resposta à pandemia.

 

“Neste primeiro momento da vacinação, a tentativa é diminuir o número de pessoas que adoecerá e que pode evoluir para um quadro mais grave, como os idosos, para, assim, proteger a capacidade do sistema de saúde. Mas para a população em geral, nada mudou ainda. Se nada mudou ainda, não é hora de aglomerar”, alerta o epidemiologista.

 

 

 

As medidas de biossegurança continuam as mesmas: usar máscaras, manter distanciamento social e boa ventilação dos ambientes, higienizar as mãos com sabão ou álcool 70% INPM e evitar tocar o rosto com elas não higienizadas. Mauro Sanchez espera que a cobertura vacinal da população aumente para que se chegue a um nível em que, de fato, a população possa viver o que se tem chamado de "nova normalidade”


    Os esforços de vacinação, no momento, estão concentrados nas pessoas dos grupos de maior

    risco. "Para a população em geral,  nada mudou ainda. Se nada mudou ainda, não é hora de

    aglomerar”, alerta o epidemiologista Mauro Sanchez,  vice-coordenador da SDS.

    Foto: Arquivo pessoal

 

Até lá, é importante ter consciência que não se pode deixar de lado as medidas já conhecidas e que funcionam para evitar a proliferação do vírus e o contágio entre as pessoas. “Não se descuidem que ainda não é o momento. Em breve, a gente poderá voltar a estar mais próximos, da família e dos amigos, e ter o contato físico que todos sentem falta”, reforça o epidemiologista.

 

SOBRE A SDS – A Sala de Situação em Saúde é um ambiente de aproximação de estudantes, professores, colaboradores e profissionais de saúde. O objetivo é promover a participação no processo de ensino-aprendizagem dos saberes teóricos e práticos de forma multidisciplinar, por meio da construção de conhecimento coletivo. É um espaço de desenvolvimento de tecnologia de inteligência em saúde dentro da Universidade de Brasília, para apoiar no monitoramento, na análise e definição de ações na área, junto aos estudantes e gestores, para a tomada de decisão e formulação de respostas em emergências de saúde pública.

ATENÇÃO – As informações, as fotos e os textos podem ser usados e reproduzidos, integral ou parcialmente, desde que a fonte seja devidamente citada e que não haja alteração de sentido em seus conteúdos. Crédito para textos: nome do repórter/Secom UnB ou Secom UnB. Crédito para fotos: nome do fotógrafo/Secom UnB.